Título de Patrimônio Cultural Imaterial para o tabaco baiano e a produção artesanal de charutos marca a abertura do Festival Origens 2022

Alissandro Lima

Prefeita de Cachoeira, Eliana Gonzaga, homenageia o Festival Origens com Moção de Aplausos, por retratar a história, a cultura e a cadeia produtiva do tabaco, em especial o saber e fazer artesanal na cidade de Cachoeira

A abertura oficial do Festival Origens 2022, realizada na Estação Ferroviária de Cachoeira, na noite desta quinta-feira (20), foi marcada por homenagens e pelo Título de Patrimônio Cultural Imaterial do município de Cachoeira para o tabaco baiano e a produção artesanal de charutos. Assim como, pelas exposições de diversas marcas que compõe o festival e por muita música baiana, com a cantora Ana Castelo.

Durante o momento solene da abertura, a presidente do Sindicato da Indústria do Tabaco do Estado da Bahia (Sinditabaco), Ana Cláudia Mercês, falou sobre o objetivo do festival e sua importância. “Este evento foi idealizado para proporcionar aos visitantes a imersão na cultura e cadeia produtiva do tabaco. Assim, o nosso grande objetivo é valorizar e apresentar a qualidade de produtos tipicamente de origem baiana, que já são apreciados no mercado nacional e internacional. Por isso, estamos há muito tempo empenhados em proporcionar uma experiência inesquecível”, disse.

Reconhecendo essa importância da produção regional do tabaco e do festival, a prefeita de Cachoeira, Eliana Gonzaga, pontuou a importância do título de Patrimônio Cultural Imaterial. “Precisamos reconhecer a produção fumageira como um patrimônio material e imaterial, não somente de Cachoeira, mas ao conjunto de municípios que historicamente compunham o seu vasto território desde o início do século XVIII até a década de 1930. É preciso recorrer à história para dizer que foi o tabaco o impulsionador da economia dessa porção do Recôncavo da Bahia e do desenvolvimento urbano. Por isso, o tabaco deve ser visto como um patrimônio histórico e cultural”, afirmou.

Depoimentos que instigaram ainda mais os participantes para viverem o festival. Caio Bedê, do Ceará, comentou a importância dessa experiência para ele. “essa imersão que o festival nos proporciona, tanto para o apreciador, como para alguém que trabalha no ramo, é maravilhosa. Para mim vai ser muito enriquecedor”. Enquanto a carioca Ludmila Gonçalves, que mora nos Estados Unidos, falou sobre suas expectativas. “Quero conhecer as marcas novas e quero ver o que as fábricas montaram para a gente de novidade”, revelou.

O festival, realizado pelo Sinditabaco, com o apoio das empresas associadas do setor e Prefeitura Municipal de Cachoeira, segue até o próximo domingo (23), com visitas às fábricas produtoras de charutos da região.

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