Alissandro Lima
Acervo arquitetônico ao longo do Paraguaçu, como as ruínas do convento que a Ordem Franciscana construiu no século XVII, em São Francisco do Paraguaçu próximo a Santiago do Iguape, marcam a Rota Náutica do Charuto
A rota, que começou no Porto de Salvador com destino a Cachoeira, contou com uma parada especial na Ponta de Nossa Senhora de Guadalupe, na Ilha dos Frades, localizada na Baía de Todos os Santos, que guarda uma parte da história e memória da Bahia e do Brasil. Durante a parada, foi possível apreciar a praia, conhecer a vila e a Igreja de Nossa Senhora de Guadalupe, bem como saborear a culinária baiana. No trajeto da rota, os participantes conheceram o caminho pelo qual os charutos navegavam no século XVIII, entre Cachoeira e Salvador.
Vinícius Campos Rodrigues, do Paraná, que participa pela primeira vez do festival e da rota, comentou a experiência. “O passeio náutico foi top. A praia não existe outra igual, maré calma, águas limpas e preservadas. Só elogios, superou as expectativas”, contou.
A porto-alegrense Viviana Covatti, que mora em Brasília, também gostou da rota e deixou um recado para os participantes que pretendem estar na próxima edição. “O passeio é incrível, a vista é perfeita e eu super recomendo a rota náutica para quem ainda não fez, porque é um excelente momento para confraternizar com os amigos”, disse.
Após a parada, os participantes seguiram navegando até chegar ao Rio Paraguaçu, águas que testemunharam as batalhas que consolidaram a independência do Brasil e são importantes para a economia do Recôncavo da Bahia. Ao chegarem em Cachoeira, os participantes acompanharam a abertura oficial do festival, realizada na estação ferroviária da cidade.
O festival é uma realização do Sindicato da Indústria do Tabaco do Estado da Bahia (Sinditabaco), com o apoio da Prefeitura Municipal de Cachoeira e da Prefeitura Municipal de São Félix.
