Evento tem o objetivo de apresentar a cadeia produtiva do tabaco e proporcionar as harmonizações entre o charuto e a cachaça, chocolate ou café
Gabriela Nascimento
Os participantes do Festival Origens tiveram a oportunidade de conhecer, na manhã desta sexta-feira (1°), a forma artesanal que são produzidos os charutos baianos. A visita foi parte da programação do evento, que levou os apreciadores às fábricas Menendez Amerino e Monte Pascoal, no Recôncavo da Bahia. A programação do festival oferece também worshops de harmonizações de charuto e manifestações culturais.
A paulista Mikaela Paim é sommelier de vinhos e outras bebidas alcoólicas e conta que conhecia a produção de charutos em Cuba, mas sentia muita falta de conhecer a qualidade que temos no Brasil. “O que mais me encanta no processo de um produto brasileiro é entender que, nesse caso, não é só um charuto vindo de um produtor. Na verdade, é uma cadeia de pessoas e famílias que trabalham exaustivamente para garantir que esse produto chegue com qualidade em minhas mãos”, afirma.
A sommelier completa dizendo que “a beleza do produto não está só na satisfação que ele proporciona, e sim na percepção que temos de que ele está valorizando milhares de pessoas e o que é da nossa terra ”, reflete.
Mikaela ressalta que durante o festival, a sensação é de que estar em casa. “O Festival Origens não é apenas uma vivência, é uma experiência e é isso que torna ele tão especial. Não está sendo conduzido como uma visita técnica, mas percebemos que todos os detalhes foram feitos especialmente para a gente. É um acolhimento”, comemora.
O festival é uma realização do Sinditabaco em parceria com o Sebrae, Prefeitura Municipal de Cachoeira, Prefeitura Municipal de São Félix, Café Latitude 13º, Chor Chocolate e Cachaça Rio do Engenho.