Fábrica Leite e Alves é visitada em Festival de Origens

Participantes conheceram também as fábricas de charutos da Menendez Amerino, Monte Pascoal e Dannemann
Ivisson Costa

Finalizando o circuito de visitas, os participantes do Festival Origens conheceram a fábricas Leite e Alves, na tarde deste sábado (2). Na ocasião, os visitantes observaram a produção manual das charuteiras, que mantêm a receita de charutos produzidos há gerações. Com estilo essencialmente artesanal, a marca está presente no Recôncavo desde 1936, sendo criadora da Talvis, uma das linhas mais antigas de charuto no Brasil.

A Leite e Alves possui em sua sede, um espaço que funciona como o museu do tabaco. O projeto reúne uma série de documentos, fotos e utensílios que contam a história do charuto brasileiro. O museu expõe também a trajetória da região do Recôncavo da Bahia com o cultivo do tabaco, em especial o município de Cachoeira, onde está sediada a empresa.

Para Manuele Tres, publicitária gaúcha, apesar do charuto ser relativamente ligado à Cuba, foi importante notar como a Leite e Alves cuida da história do processo de produção no Brasil. “As manufaturas daqui estão anos-luz mais desenvolvidas de que as de Cuba, e estão fazendo um produto que tem chances de ser muito melhor. É muito bacana ver o potencial que essas empresas estão alcançando”, ressalta.

O festival é uma realização do Sinditabaco em parceria com a Federação das Indústrias do Estado da Bahia (Fieb), Confederação Nacional da Indústria (CNI), Sebrae, Prefeitura Municipal de Cachoeira, Prefeitura Municipal de São Félix, Café Latitude 13º, Chor Chocolate e Cachaça Rio do Engenho.

Foto: Luan Dias

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